Sunday, August 17, 2008
Saturday, August 16, 2008
Amsterdam
Cá vai a cangalhada de novo! Ora bota aí uma nacionalidade que nós temos! Temos cá tudo! Polacos, Italianos, Russos, Alemães! Há cá tudo, e vamos a caminho da bendita! É só seguir o canal.
Dam square. Está tudo ali:
Norte - Central Station,
Este - Red Ligth,
Sul - Van Gogh (o "G" lê-se "grrrr"),
Oeste - Anne Frank
Estavamos a decidir pra onde nos virar... ou se haveriamos de ficar por ali a cheirar os fumos mesmo.
Friday, August 15, 2008
Zunderdorp
Thursday, August 14, 2008
Breezanddijk
Natalia from Belarus avec moi. Se vos contar onde foi esta foto vocês não acreditam. Ora bão lá ber o link:Outro canto do mundo que ninguem sonha que existe.
Wednesday, August 13, 2008
Eemsmond
Antes:
Depois:
Onde? ->
No meio do nada
Porquê? Decidimos atravessar as ilhas todas a pé. E conseguimos! Voltamos de barco quando a maré subiu.
Depois:
Onde? ->
No meio do nada
Porquê? Decidimos atravessar as ilhas todas a pé. E conseguimos! Voltamos de barco quando a maré subiu.
Sunday, August 10, 2008
Monday, August 6, 2007
Como começar?
Como devo começar? Alguma vez se questionaram sobre a melhor maneira de iniciar uma mudança que irá abranger toda a vida que vos rodeia? Nunca foi uma pergunta fácil e talvez por isso poucos a tenham ruminado.Sentei-me na paragem do autocarro, rude e desconfortável. Ao meu lado, irrequieta, de olhos negros baloiçava uma catraia. Atrelada pelo olhar, a sua mãe, que lhe media cada gesto e trejeito. Brincando e vagueando, a criança, balbuciava uma conversa imaginada e executava uma série de gestos e movimentos que por vezes a mim me faziam crer que haveria ali realmente algo que me escapava à vista. Imersa na sua dimensão imaginada. Havia no entanto algo neste mundo que lhe chamava a atenção. O parque, pleno dos mais diversos baloiços e geringonças, bem perto, ficava por trás da paragem. Não foram poucas as vezes que a mão prepotente da mãe impediu a moça de saltar para o soalho mole e seguro do parque, onde todo um novo mundo preenchido de novidades e novas brincadeiras a esperava. Ela sabe para onde quer ir, mas ainda não sabe como.
Penso como se sentirá ela. Sentir-se há revoltada? Confusa? Eu sei para onde quero ir. Mas ainda não sei como. Em mim, um turbilhão de sentidos, são estes que me sacodem os medos e receios. Fazem-nos cair a meus pés para que eu os veja bem. Devo pisa-los ou saltar-lhes por cima? Não é com alento que vejo a minha vida submissa e vulnerável. Frágil é o trilho que devo seguir. Mas como devo começar?
Nunca embirrou. Nem reagiu negativamente à vontade contrária que a sua mãe permanentemente lhe impunha. Mas também nunca desistiu. No seu mundo imaginado permaneceu, intocada, a sonhar sem que ninguém a acordasse.
Foi inevitável a vitória da sua persistência. Num salto escapado e heróico, sobre o olhar desistente e permissivo da sua mãe. A catraia, liberta, imergiu no sonho alegórico e colorido dos rodopios, sobes e desces daquele parque. Na sua face apenas lhe vi uma expressão. Um sorriso.
Algumas das grandes mudanças das nossas vidas começam com breves sorrisos. A Primavera depois do Inverno. O doce depois do amargo. Querem começar? Façam como eu. Comecem com um Sorriso.



